Peruíbe – 66 anos de caos e descaso

Para quem viveu ou ainda está vivendo a tragédia que tomou conta do município nestas últimas semanas, não tem como não se revoltar com a falta de zelo com a cidade e seus munícipes.

Da Redação

Infelizmente, os anos passam, e o que a gente vê não é outra coisa que o desespero entre as pessoas e as famílias que mais uma vez perderam tudo o que tinham.

Fácil culpar o tempo, o clima, as chuvas, mas todos sabemos que tudo isso é perfeitamente previsível. As tragédias anunciadas de todo começo de ano poderiam sim ter sido evitadas, mas, o que a gente vê é que, entra prefeito, sai prefeito, muda a administração, e tudo continua igual, ou melhor, tudo parece piorar ano após ano.

Quando será que o prefeito e os vereadores irão criar vergonha para virem a público confessarem que não fizeram o dever de casa porque estavam preocupados com festas, com shows, e até com desfiles carnavalescos na capital?

A culpa é de São Pedro? Não! A culpa pelos danos, pelos prejuízos de nosso povo é sim de todos aqueles que poderiam fazer o que não fizeram, minimizando, senão evitando a tragédia e os prejuízos para centenas de famílias de nossas cidades.


A prefeitura de Peruíbe chegou a decretar situação de emergência devido às enchentes causadas pelas fortes chuvas que atingiram a cidade. Mesmo após a tragédia que afetou cerca de mil pessoas e mais de quatrocentos desabrigados, ainda não há um trabalho que resolva o problema de fato e os munícipes continuam vulneráveis.

Senhor prefeito, senhores vereadores: Foi para isso que vocês foram eleitos? Se foi, eu digo que vocês começaram muito mal a administração de vocês. Ou será que agora vocês vão conseguir perceber que, como acontece todo começo de ano, em 2026 tudo irá se repetir, e começar agora a fazer um esforço para evitar o pior?

E como a atual administração não é mais do que a continuidade da anterior, não tememos dizer em alto e bom som: A culpa por mais esta tragédia é de todos vocês!

Levantem os traseiros de seus gabinetes climatizados e venham socorrer nossa gente! E não é daqui a pouco. É agora!

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